A presença de pintas na pele não deve ser vista com despreocupação por parte de mulheres e homens nos quais isto ocorre. Algumas vezes, tais manchas podem de fato ser inofensivas; noutras, no entanto, pode tratar-se de cânceres em expansão – e potencialmente letais. São os chamados melanomas.
Os melanomas são as pintas que correspondem a tumores agressivos e malignos. Seu contraponto são os carcinomas – que também são um tipo de tumor, porém benigno. Os primeiros, ao menos, quase sempre demandam sua extração via intervenção cirúrgica.
Há alguns dados interessantes a respeito.
Todos nós temos, em média, algo entre 40 e 60 pintas espalhadas pelo corpo (embora nem todos percebamos isso). Porém há indivíduos com uma quantidade bem maior que essa – geralmente, pessoas de pele clara que vivem em latitudes menores, nas quais a incidência de raios solares é intensa.
Outra informação, esta surpreendente: um estudo publicado no British Journal of Demartology alertou que pacientes que apresentam mais de 11 pintas no braço podem ter um risco maior para o desenvolvimento de melanomas.
O fato, de qualquer modo, é que algumas pintas de pele (os melanomas, justamente) frequentemente demandam remoção cirúrgica. E é preciso recorrer ao profissional adequado, ou aos profissionais adequados, para tanto.
Dermatologistas, oncologistas, cirurgiões plásticos, anestesistas.
São diversos os profissionais da saúde que podem, e devem, participar de uma intervenção cirúrgica visando fazer a remoção de pintas do corpo de uma mulher ou de um homem. E cada um tem sua função no processo.
O oncologista é o especialista no combate aos diversos tipos de cânceres. É um dos operadores da medicina mais requisitados nos dias de hoje, dado que a prevalência de cânceres vem subindo em quase todo o mundo (e isso inclui o Brasil). E, claro, o melanoma é um câncer – mais especificamente, um câncer de pele.
O anestesista é aquele que dedica a vida à delicada missão de pesquisar, calcular e aplicar anestesias em pacientes (geralmente, os que vão se submeter a procedimentos cirúrgicos).
Nos casos em que o tumor (a pinta) fincou raízes profundas na pele humana, faz-se necessária geralmente uma anestesia geral para sua extração. Cabe ao anestesista ministrá-la; este é um trabalho que requer grande habilidade e conhecimento. Não se pode sequer cogitar uma anestesia dada a menor ou a maior em um paciente.
O cirurgião plástico pode participar antes, durante e, principalmente, após a intervenção feita para a remoção de pintas. Sua atuação nestes casos reveste-se de grande importância: algumas vezes a cirurgia de remoção da pinta deixa cicatrizes, e caberá ao cirurgião plástico saná-las.
Mas é o dermatologista (ou mais especificamente, o médico dermatologista) quem geralmente arca com a delicada tarefa de extirpar a pinta do corpo do paciente. O foco deste profissional é o estudo e o tratamento da epiderme. É ele quem costuma levar adiante tal tarefa.
Em qualquer circunstância, ao sentir-se desconfortável com alguma mancha surgida em seu corpo, procure um profissional da medicina de sua confiança e referendado por seus pares. Ele saberá conduzir adequadamente seu caso e se necessário, fazer a remoção de pinta de forma segura.
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