Muitas vezes confundida com uma tristeza comum de qualquer pessoa que passou ou está passando por um momento difícil, a depressão é uma doença silenciosa e de difícil aceitação por parte dos pacientes e pessoas próximas como amigos, familiares e colegas de trabalho.
Esta doença não tem cura e em alguns casos os pacientes precisam administrar por longos períodos medicamentos muito fortes, os chamados “tarja preta”, o que acarreta em vários efeitos colaterais.
Porém, um estudo da Universidade de medicina de Maryland pode trazer uma luz no fim do túnel de modo que o fim para a depressão pode estar perto.
Com características de uma doença psiquiátrica grave, a depressão pode ter sintomas que vão desde a perda de apetite até a ausência de prazer em fazer atividades normais do dia-a-dia, tais como acordar e levantar para mais um dia.
O fato do paciente não ter ânimo para fazer nenhuma atividade pode complicar muito o tratamento, uma vez que ele tende a ficar cada vez mais sozinho e recluso.
Sendo assim, se as pessoas ao redor não estiverem muito atentas, o quadro pode se agravar ainda mais e ter até consequências trágicas.
A maioria dos tratamentos atuais se concentra em normalizar os níveis de Serotonina no corpo, que se apresenta baixo em pessoas com os sintomas da doença.
A Serotonina é um neurotransmissor. Neurotransmissores funcionam como um mensageiro para a cérebro, transmitindo informações de um neurônio para outro e para todo o corpo.
No caso da serotonina, as informações que ela regula dizem respeito ao sono, humor, apetite e até a enxaqueca, por isso alterações nos níveis deste neurotransmissor podem levar a um estado depressivo.
O pior problema dos medicamentos atuais é que o seu princípio ativo concentra-se em elevar os níveis de serotonina, fato este que funciona em apenas um terço dos pacientes.
Além disso, eles podem demorar de 3 até 8 semanas para fazer efeito, o que no caso de pessoas com tendências suicidas pode ser fatal.
E se não bastasse, pode ocasionar vários efeitos colaterais até que seu organismo se acostume com ele, demorando as vezes meses até que se encontre um medicamento que faça o efeito desejado.
A proposta do estudo liderado pelo Dr. Thompson e conduzido pelo seu time, se concentrou em outro Neurotransmissor, o GABA (ácido gama-aminobutírico).
A lógica por trás é muito simples, o que aumenta ainda mais a magia da descoberta. A atividade cerebral é regulada pelo balanço de estados excitatórios e inibitórios da comunicação entre as células cerebrais.
Então no caso dos tratamentos atuais, a Serotonina atua aumentando os estados excitatórios cerebrais, que em pessoas com depressão, são muito baixos.
Porém, não existe uma maneira segura de aumentar estes estados, por isso os medicamentos atuais são tão fortes e com tantos efeitos colaterais.
O que a equipe do Dr. Thompson pensou então foi em diminuir os estados inibitórios do cérebro de maneira que os estados excitatórios presentes sejam mais significativos, o que por sua vez recupera os estados excitatórios do cérebro, diminuindo e eliminando assim os sintomas.
Neste processo, descobriu-se que esta é uma via muito mais rápida e segura, uma vez que os GABA-NAMs, responsáveis por realizar tal tarefa, são mais precisos e atuam somente na região cerebral que precisa de reparo.
Os primeiros testes foram realizados em “ratos levemente estressados”, que apresentam os mesmos sintomas de pacientes com depressão.
Ao ser administrado os GABA-NAMs os sintomas da depressão e da incapacidade de sentir prazer desapareceram, surpreendentemente em menos de 24 horas.
Agora o próximo passo é verificar se este componente apresentam o mesmo comportamento em humanos. Se comprovada esta teoria, este medicamento irá revolucionar o tratamento de pessoas depressivas, eliminando os sintomas rapidamente e com muito menos efeitos colaterais.
A lógica na abordagem é muito simples, depois que se tem os primeiros resultados é claro. A metodologia de diminuir os inibidores cerebrais ao invés de aumentar os excitadores se mostrou muito mais rápida e eficiente, uma vez que o neuroinibidor apresentou-se muito mais efetivo, atuando somente na região do cérebro com problemas.
Esta descoberta pode representar uma qualidade de vida muito maior para os portadores da doença crônica que muitas vezes têm sua vida pessoal e profissional afetadas pela depressão, além de também salvar inúmeras vidas no caso pacientes com tendências suicidas.
No dia 11 de agosto o famoso astro do Cinema Robin Willians foi encontrado morto. Aos 63 anos, o ator morreu de asfixia por enforcamento em sua mansão na baía de São Francisco.
Ator de vários filmes como “Bom dia, Vitenã” (1987), “Sociedade dos poetas mortos” (1989), “Tempo de despertar” (1990), “O pescador de ilusões” (1991) e “Gênio Indomável” (1997), que lhe rendeu seu único Oscar, era uma pessoa irreverente e bem humorada.
Mas parentes e amigos próximos sabiam da sua luta contra o alcoolismo, a depressão, ansiedade e início de Parkinson.
Mesmo atuando em diversas comédias, Robin Willians lutava contra estes problemas que insistiam em tomar-lhe as forças.
A depressão fez vítima outros famosos como o ator Health Ledger, que interpretou o coringa no filme Batman, The Dark Knight e também o vocalista Chorão da banda Charlie Brown Jr.
A depressão é assim: Num dia você acorda triste, desanimado. No outro, bate uma sensação de vazio e uma vontade incontrolável de chorar, sem qualquer motivo aparente.
Não importa o quão bem sucedido você é, ou o quão bonito, gentil ou bom coração você tenha, você pode ter a família perfeita, os amigos dos sonhos, mas esta doença acaba com todos os seus bons sentimentos e te deixa sentindo a pior pessoa do universo.
Ela atua em uma característica que eu acredito que seja uma das mais importantes: a automotivação. Sem ela, você fica mais perto da autodestruição.
Dados da OMS mostram que até 2020 a depressão será a doença mais incapacitante do mundo. Hoje ela já afeta mais de 120 milhões de pessoas, sendo que certa de 17 milhões estão no Brasil.
A ignorância sobre a doença é um fator que dificulta muito o seu tratamento. Muitos pensam que é “frescura” ou que “ já já passa” ou ainda que “você não tem motivos para estar triste”. Este tipo de comportamento só atrapalha quem está sofrendo com a doença, podendo até fazê-lo deixar de buscar a ajuda correta para recuperar-se.
O envolvimento dos parentes e amigos próximos é essencial. Se todos entenderem o mecanismo da doença, estes maus comportamentos podem ser evitados e os sintomas podem desaparecer com o tratamento, possibilitando o paciente a ter uma vida normal novamente.
Você conhece alguém que tem depressão? Tem alguma experiência com a doença? Indique este post para esta pessoa e não esqueça de deixar seu comentário aqui embaixo. A depressão é uma doença muito séria e este é um indício forte de que teremos um imenso avanço em seu tratamento em breve.
Casoe algum sintoma retratado aqui aparecer, converse com seu médico para ter um diagnóstico e tratamentos corretos.
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