Não é de hoje que startups nascidas em Londrina se destacam em grandes eventos. No inicio deste mês, a equipe do Grupo Frezarin foi a vencedora de hackathon do Fórum Eventos 2017, voltado ao mercado de eventos, em São Paulo.
Matéria original da Folha de Londrina. Acesse a matéria aqui.
A equipe competiu contra outras cinco, que tiveram que desenvolver uma solução tecnológica para a área em apenas 24 horas. A solução desenvolvida foi um aplicativo web e mobile que envolve Realidade Aumentada e Gamificação para aumentar a interação e o engajamento dos participantes em eventos, chamado de GameForE.
Eduardo Frezarin, gerente de Negócios do Grupo, destacou que havia participantes até dos EUA na competição. Para ele, o empenho, a “sintonia” da equipe, cujos membros já chegaram ao evento com papéis definidos e uma boa apresentação da ideia, por meio do pitch, contribuíram para o destaque recebido.
A participação no evento uniu as competências das duas unidades de negócios do Grupo Frezarin – tecnologia e eventos, conta o gerente. “Estamos unindo essas duas competências técnicas e nessa junção estamos iniciando uma spin off.”
Startup selecionada no ano passado para o programa de aceleração da Startup Farm, aceleradora localizada no Campus do Google, em São Paulo, a Bart Digital, do ramo do agronegócio, está prestes a receber um novo aporte de capital de valor que – segundo Mariana Bonora, cofundadora e COO da startup – é superior à média nacional.
Para ela, a identificação do problema que o negócio tenta atacar, as ferramentas tecnológicas em uso e a “sinergia do time” contribuíram para que a startup tivesse o reconhecimento que extrapola os limites de Londrina.
Na visão de Fabrício Bianchi, consultor do Sebrae Londrina, é preciso lembrar que os londrinenses que se destacam lá fora vêm de um ecossistema de startups consolidado em Londrina. Quando chegam aos eventos em outras cidades, as startups locais já ganharam maturidade após participação em eventos na cidade.
Além disso, ele observa que a cidade já possui suporte suficiente para que as empresas se desenvolvam e se estabeleçam em Londrina. “Já temos iniciativas em Londrina que permitem as startups ficarem por aqui”, diz Bianchi, referindo-se a aceleradoras como da Telefônica, da PUC-PR, e da Sociedade Rural do Paraná.
Após vencer um hackathon da GE HealthCare com a Connect HealthCare, Fabiano Teodoro usou a experiência obtida para se dedicar à Rais Saúde, plataforma de agendamento de consultas, em Londrina.
“Deu-me bagagem para tocar outros projetos”, comentou. Teodoro, que já havia participado de outros eventos por aqui, também credita ao ecossistema de startups da cidade o preparo para os desafios do empreendedorismo.
A Rais Saúde, que será lançada no mês que vem, já recebeu investimento anjo de R$ 30 mil de um médico de Londrina, e agora está em busca de uma nova rodada de investimentos para dar escala ao negócio.
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