Os antioxidantes são vistos como os bons moços da atividade física e da saúde. Eles combatem os radicais livres, que em altas concentrações no organismo podem causar danos aos tecidos como músculos e pele por exemplo.
Isso para atletas tem uma grande influência uma vez que atividades tanto aeróbicas quanto de força estimulam a produção dos radicais livres.
Pensando assim, muitos atletas administram suplementos de antioxidantes como vitamina C e E visando amplificar os resultados do treinamento e diminuir as dores musculares pós treino, combatendo os radicais livres produzidos durante os exercícios.
Porém, estudos recentes trazem uma descoberta que vai na direção oposta desta afirmação.
Estes suplementos possuem altas concentrações de antioxidantes, seguindo o pensamento de que quanto mais melhor e é ai que mora o problema.
Um estudo conduzido com atletas de resistência mostrou que consumir altas doses de vitaminas E e C por exemplo, podem resultar em uma quede significativa da resposta de rendimento aos exercícios.
Isso porque estas vitaminas em altas doses diminuem a concentração de enzimas que são responsáveis pelo aumento mitocondrial das células musculares. Como as mitocôndrias são responsáveis por criar a energia celular, ter mais delas significa conseguir aumentar o rendimento em tempo e intensidade. Logo, altas doses de antioxidantes diminuem o rendimento de atletas de resistência.
Já outro estudo mostra a relação dos antioxidantes em atletas que praticam treinos de força, como musculação por exemplo. O estudo recrutou 32 homens e mulheres que já tinham experiência com este tipo de atividade e dividiram em 2 grupos:
O primeiro administrando diariamente 2 pílulas de complemento vitamínico, uma antes e outra depois do treino (1000mg de Vitamina C e 235mg de Vitamina E, o que já é uma alta dosagem, mas a maioria dos atletas consomem ainda mais), e o segundo grupo sem administrar qualquer suplemento. Ambos grupos foram submetidos ao mesmo programa de treinos (começavam com uma carga e iam aumentando conforme seu rendimento aumentava) durante 10 semanas.
Durante este período, os cientistas faziam uma biópsia do tecido muscular, para monitorar as modificações a nível celular dos atletas, medindo a força e o volume muscular. No geral, todos os atletas aumentaram o volume muscular, proporcionalmente, independente se tomava ou não complemento.
Porém o mais intrigante, isso não era válido para força. Todos os atletas que administraram os suplementos obtiveram pior rendimento de força que os atletas que não consumiram nada e isso era confirmado em nível celular, onde as biópsias mostraram que os atletas suplementados apresentaram redução nos níveis de uma substância responsável pela síntese proteica.
A síntese proteica é necessária para reparar as fibras musculares que são “lesionadas” durante os exercícios, fibras estas que após reparadas, ficam mais fortes e é por isso que o aumento de força nos treinos acontecem.
Resumindo, os atletas de treinos de força obtiveram rendimento pior em força muscular quando suplementados com antioxidantes.
Exatamente o que acontece no nosso organismo para perdermos rendimento em força quando administradas altas doses de antioxidantes ainda permanece um mistério. Mas uma hipótese é que os radicais livres em baixas quantidades são necessários para funções vitais celulares como a síntese de proteínas e outras substancias responsáveis pelo desenvolvimento de força e aptidão muscular.
O fato é que sem radicais livres suficientes nós apresentamos menos desempenho geral nas atividades físicas, tanto para treinos de força como para treinos de resistência. Então consumir antioxidantes em excesso é ruim para o desempenho do seu treino.
Então o conselho é simples: “Quer ter um bom rendimento de fitness? Fique longe dos suplementos de antioxidantes.” Prefira fontes naturais, como frutas, que possuem menores doses e são antioxidantes naturais.
A laranja, por exemplo é uma fruta rica em vitamina C. 2 laranjas por dia têm 100% da necessidade de vitamina C e o morango, em uma porção com 8 morangos tem 160% da dose diária). A dica para a vitamina C é que ela é muito instável. Por isso prefira a fruta in natura ao invés de sucos. No caso da laranja, descasque apenas na hora do consumo e mantenha a parte branca.
Já a vitamina E pode ser encontrada em cereais integrais, óleos vegetais, sementes e a gema de ovo, dentre outros. Uma porção de 80g de avelã por exemplo já tem 100% da necessidade diária desta vitamina. Outros alimentos complementares podem ser as amêndoas e amendoins, ervas como magericão e orégano, damasco seco, azeitonas verdes, espinafres e brócolis.
Procure um nutricionista e com certeza ele irá desenhar uma dieta rica para você, com antioxidantes na medida certa.
Claro que se a pessoa tiver uma doença de deficiência destas vitaminas, esta regra não se aplica. Mas ai a questão não é mais desempenho de treino e sim curar uma deficiência do organismo.
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