Segundo o renomado ex-editor da BMJ (British Medical Journal) Richard Smith, que é presidente do conselho da Patients Know Best (tradução livre “pacientes sabem melhor” que é uma empresa social que coloca os pacientes no comando de seus registros médicos) entre quatro possíveis formas de morrer, morrer de câncer é a melhor morte.
Ele sugere que devemos parar de gastar bilhões com a busca da cura do câncer e deixar a natureza seguir seu curso.
Você concorda com ele? Entenda o ponto de vista do Dr. Richard Smith.
Em um artigo para a BMJ, Dr. Smith cita quatro formas clássicas de morrer: a morte súbita, a morte longa e lenta por demência, a morte instável por falência dos órgãos e a morte por câncer.
Ainda cita o suicídio, mas não trata deste assunto no texto.
A maioria das pessoas gostaria de morrer de morte súbita. É rápido para quem morre, mas tem um grande impacto para as pessoas ao redor.
Se você gostaria de ter este tipo de morte, o conselho do Dr. Smith é que você viva cada dia como se fosse o último. E ainda, nunca deixe pendências em suas relações, seja familiares, com amigos, no trabalho, etc. E não esqueça de deixar suas instruções para o funeral
A morte longa e lenta por demência pode ser penosa, para você e sua família, pois você será lentamente apagado até que a morte se torne um “beijo suave”.
A morte por falência dos órgãos – respiratório, cardíaco, ou rins – pode lhe proporcionar longos períodos nos hospitais e nas mãos dos médicos e de tratamentos que podem ser muito longos e dolorosos para você e sua família.
Já o câncer te dá tempo para pensar em sua vida e se despedir de todos. Você pode planejar a sua morte, fazer tudo o que gostaria de fazer e que ainda não fez na vida, e se preparar para a morte de acordo com suas crenças.
Ele reconhece que esta visão da morte de câncer é muito romântica, mas afirma que seria alcançada se fosse regada com muito amor, morfina e uísque, para amenizar a dor. Esta seria a receita para ficar longe dos oncologistas e deixar de gastar bilhões com a cura e o tratamento do câncer.
As afirmações do Dr. Smith causaram muita polêmica. Peter Stanford, autor de “How to Read a Graveyard: Journeys in the Company of the Dead”, descreve em sua coluna para a revista Telegraph, todo o sofrimento de sua família comparando a morte súbita de seu pai durante um exame de rotina onde seus pulmões pararam de funcionar e a de sua mãe, que passou as últimas 12 semanas de sua vida agonizando antes de morrer de um câncer no pâncreas.
Segundo Peter, nem sempre a receita Amor, morfina e uísque funciona. Então, nem sempre a morte por câncer é tão romântica quanto parece.
Segundo dados da Associação Americana de Câncer, o câncer matou muito menos nos últimos anos, cerca de 1.5 Milhões de pessoas não morreram mesmo depois de serem diagnosticadas com a doença.
Campanhas preventivas, redução do consumo do cigarro e tratamentos mais eficientes são algumas causas desta redução (pelo menos nos Estados Unidos).
Neste sentido, os números dos últimos anos mostra que está valendo a pena investir na prevenção e tratamento da doença e que estamos evoluindo muito em direção a cura definitiva, como por exemplo a descoberta do Médicos americanos da Northwestern University que identificaram uma proteína cuja eliminação mata apenas as células cancerosas – sem afetar as células sem a doença. Ainda existe um longo caminho para ser percorrido, mas muito já foi alcançado.
O Dr. Richard Smith tem seu ponto de vista que resumidamente é deixar a natureza seguir o seu curso natural e somente controlar os sintomas de dor para ter uma morte mais branda. Neste sentido, o câncer é a melhor maneira de morrer.
Outras pessoas também tem um ponto de vista semelhante sobre deixar a natureza fazer seu trabalho. O Dr. Ezekiel J Emanuel, creditado do Centro ObamaCare nos Estados Unidos, afirma que gostaria de viver até os 75 anos, pois acredita que a longevidade também é uma perda, uma vez que as pessoas vão lembrar de você fraco e velho e não mais viril como era na juventude.
Viver demais compromete a sua habilidade de contribuir para a sociedade com trabalho e transformar o mundo. Ou seja, na visão do Dr. Ezekiel, se você vive demais você vira um peso para a sociedade.
E você, o que acha? Viver demais é mesmo desnecessário? A melhor forma de morrer é realmente o câncer? Na hora da morte vale mais pensar em você ou em sua família e amigos?
Dê sua opinião… Se existe uma melhor forma de morrer eu particularmente não sei, mas que um dia todos vão acabar percorrendo este caminho, esta é a única certeza que temos na vida. Pelo menos, até que provem o contrário!
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