Em outubro de 2019, a Organização Mundial da Saúde publicou o seu primeiro relatório mundial sobre visão, onde alertava sobre o avanço de problemas de vista em todo o mundo. Segundo o relatório, 2,2 bilhões de pessoas sofrem com doenças oculares que podem acarretar em deficiência visual, como a catarata, o tracoma e os erros refrativos (miopia e outros).
O documento também aponta que pelo menos 1 bilhão de pessoas que foram acometidas por doenças na vista poderiam ter prevenido o problema com acompanhamento médico adequado, e muitas mazelas que atingem os olhos poderiam ser evitadas ou até mesmo curadas depois de aparecerem.
Os números são alarmantes e segundo a organização ligada à Organização das Nações Unidas, tendem a crescer muito mais: até 2030 pelo menos 3,3 bilhões de pessoas estarão sofrendo com algum problema na visão, sendo que uma grande parcela sofrerá com possível cegueira!
Hábitos que, com a difusão da internet, aumentaram ao longo das últimas décadas, como a exposição prolongada à telas de celulares e computadores, causam alteração focal e trazem consequências negativas aos nossos olhos.
O isolamento social que acontece em nossas vidas devido à necessidade de contenção da pandemia da COVID-19, – necessária e recomendado pela OMS – se tornou um agravante desse quadro e já obrigou muitas pessoas a ficarem mais tempo em casa, muitas vezes estudando ou trabalhando em computadores e celulares.
O estudo da Organização Mundial da Saúde, da qual são membros 194 países, alertou para o aumento de um dos problemas de vista mais comuns: a miopia e a alta miopia.
Uma atenção especial para o Brasil foi apontada, por ser um país que ficou acima da média global de avanço do problema.
A miopia trata-se da condição de enxergar objetos próximos com clareza, porém quando o objeto está longe, se torna borrado porque a imagem se foca dentro do globo ocular antes de chegar à retina. Pode ser causada por fator hereditário ou adquirida ao longo da vida.
A projeção do aumento da doença no Brasil ficou quase 50% acima da projeção global, o que coloca o problema como grande questão de saúde pública a ser tratado no país, principalmente porque a condição pode ser combatida com exames preventivos e tratamento com lentes de correção.
Uma das grandes causas é a maior exposição diária a celulares e computadores, potencializada pelo atual isolamento social, principalmente nas crianças, que passaram a ficar mais tempo do dia em casa utilizando aparelhos como celulares e tablets.
O exercício da vista de perto por longos períodos acaba acarretando à um processo chamado “acomodação”, que é onde o foco da vista vai se ajustando para sempre tentar enxergar objetos próximos com precisão. A consequência é que quando se olha para objetos à distância, a imagem não se forma com clareza.
Outro fator que pode ser atribuído ao isolamento social, é a menor exposição ao sol, já que passamos a maior parte do tempo em casa, inclusive aos finais de semana quando se fecham parques e as aglomerações ficam proibidas em praias e praças.
A irradiação do sol contém raios ultravioleta que impedem o crescimento axial do globo ocular, e evitam assim o deslocamento da retina, uma das principais causas da perda de visão.
Quando não tratada, a miopia evolui e pode desencadear catarata, descolamento da retina e glaucoma.
Devido ao panorama atual, especialistas brasileiros vêm apontando a necessidade de se que a população realize exames com mais frequência, principalmente no período de volta às aulas, pois a maioria das crianças passou a ter um contato excessivo com telas de aparelhos eletrônicos.
A miopia não é inofensiva como às vezes pode parecer, pois quando não detectada e tratada ela tende a se agravar cada vez mais, podendo desencadear problemas graves como catarata, descolamento da retina e glaucoma.
Recomenda-se que no período pós-isolamento social, os pais procurem por um especialista que fala um acompanhamento cuidadoso da vista não só de seus filhos, como também deles próprios, pois somente através de consultas e exames clínicos, podem ser detectados eventuais problemas adquiridos durante a fase de quarentena, os tratamentos podem ser mais leves até chegar a necessidade de realizar uma cirurgia de miopia.
Além de apresentar um diagnóstico global dos problemas de saúde relacionados à visão, a Organização Mundial da Saúde apontou uma série de recomendações para os países participantes, agrupadas em um plano chamado de atendimento”oftalmológico centrado nas pessoas” (AOICP).
O plano consiste em conscientizar acerca da necessidade da prevenção, por meio do acompanhamento contínuo dos pacientes, a fim de se evitar o aumento de doenças oculares que tem consequências bastante negativas para quem é acometido.
A reconstrução do mundo pós-pandemia com certeza exigirá muitos cuidados, e o primeiro deve ser com os nossos olhos, pois precisaremos deles para todo o resto.
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