As doenças infecciosas são uma experiência antiga da sociedade. Ao longo da história foram diversas patologias graves, como a peste negra na Europa e mesmo a gripe espanhola que no início do século XX infectou mais de 500 milhões de pessoas.
A geração atual teve seu grande desafio nesse sentido com a Covid-19, doença contagiosa causada por um coronavírus identificado pela primeira vez na China, em dezembro de 2019.
A doença levou bilhões de pessoas ao isolamento e as previsões anunciavam até milhões de óbitos enquanto a doença devido à difusão do vírus em todos os continentes.
Como visto, as doenças infecciosas não são novidade na trajetória humana, sendo que as primeiras medidas de isolamento ocorreram para conter a difusão da Lepra e também da peste negra.
Atualmente, a Covid-19 é uma das doenças que demandam atenção nesse sentido, o que motivou o isolamento de bilhões de pessoas no auge da pandemia. No entanto, existem diversas outras doenças que também demandam isolamento e atenção aos sintomas de contágio, como:
Em geral, as doenças contagiosas podem ser transmitidas por duas formas mais comuns, são elas:
O isolamento social, para restringir as possibilidades de contágio, foi identificado como alternativa mais recomendada, por exemplo, no combate à Covid-19.
Com a pandemia de 2020, muitas pessoas se surpreenderam com a capacidade de países asiáticos, como a Coreia do Sul e o Japão, no controle da disseminação do vírus. Mas isso tem uma explicação social e histórica.
Nesses países, o pouco contato já é uma prática comum da própria cultura, com as pessoas reduzindo ao máximo a proximidade com as outras, principalmente em caso de doença que normalmente já levavam ao distanciamento social.
Além disso, nas culturas orientais sempre foram mais difundidas as práticas de higienização e uso contínuo de máscaras em ambientes externos. Esse conjunto de fatores culturais e sociais ajudou no controle da doença.
No Brasil, quando houve a recomendação de quarentena para todo o país, observou-se um movimento principalmente das grandes capitais para o interior.
Como as grandes cidades eram os principais focos de aglomeração e transmissão da doença, muitas pessoas recorreram ao interior para evitar a exposição e “aproveitar” a quarentena em regiões com menor número de habitantes e mais espaços ao ar livre.
No entanto, esse fluxo de pessoas apresentava um risco devido desconsiderar fatores econômicos e sociais. No interior, a infraestrutura de saúde pode ser mais precária, inviabilizando o atendimento amplo no caso de disseminação da doença.
Além disso, devido à transmissão da Covid-19, mesmo por pacientes assintomáticos, esse processo favoreceu a chegada da doença a regiões no interior dos estados.
Portanto, no caso de quarentena, seja em decorrência da Covid-19, mas também com outras doenças contagiosas, como o sarampo, a recomendação é que a pessoa não saia da sua região, pois pode levar a patologia para outras regiões que não enfrentavam o problema anteriormente.
Essa conscientização é fundamental para não sobrecarregar o sistema de saúde, principalmente de regiões menos habitadas e que, consequentemente, tem a infraestrutura e a capacidade de atendimento reduzidas.
Independente da doença infecciosa, o isolamento social – caso identifique os primeiros sintomas – e medidas de higiene são as recomendações mais difundidas para conter a disseminação. As indicações incluem:
Portanto, caso identifique os sintomas de alguma doença contagiosa é fundamental manter-se consciente e não viajar para outras regiões para não disseminar ainda mais a doença, além de redobrar os cuidados de higiene que ajudam na redução do contágio.
Em caso de sintomas da Covid-19, a recomendação é só se encaminhar aos hospitais caso haja um agravamento dos sintomas, como falta de ar.
No hospital, poderá ser necessário realizar exames complementares. Um laudo para tomografia, por exemplo, será valioso para identificar a presença de uma pneumonia ou algum comprometimento no sistema respiratório.
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