1º de dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Este dia é reservado para chamar a atenção desta doença que ainda não tem cura, ainda desperta preconceitos e ainda necessita de muita informação a seu respeito.
Milhares de pessoas no mundo todo se mobilizam em ações para reforçar a necessidade de prevenção, pesquisas de novos medicamentos e uma vacina, atitudes cidadãs e políticas mais contundentes contra a pandemia (pandemia é o termo usado quando uma doença se espalha porto do o mundo), em fim, é um momento para avaliarmos se o que se fez esta sendo efetivo ou não e assim, planejar novas ações.
Para pensarmos. Segundo um relatório da Unaids, os novos casos de contaminação pelo vírus HIV (vírus que causa a AIDS) aumentaram em 11% entre 2005 a 2013, o que é preocupante uma vez que, os novos casos de infecção pelo HIV diminuíram no resto do mundo.
De modo geral, mais de 50% das pessoas infectadas pelo HIV, não sabem que estão infectadas, e ao terem relações sexuais (relação sexual sem uso de preservativo é a principal via de transmissão do HIV) infectam novas pessoas, o que dificulta a contenção do vírus.
E o que chama mais atenção, um terço das novas infecções ocorrem em jovens com idade entre 15 a 24 anos. Ao todo, no ano passado, 1,5 milhões de pessoas morreram vítimas das AIDS em todo o mundo.
Confira aqui as notícias sobre o relatório no Braisil pela BBC e os dados do Governo e do UNA-SUS sobre a América Latina.
Por outro lado, as pesquisas avançam e duas delas, realizadas no Brasil, ganham destaque. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) estão testando em macacos uma possível vacina contra a AIDS.
O objetivo de uma vacina é proteger a pessoa antes que ela seja infectada, assim como se faz com a gripe comum. Se os resultados forem positivos após esta etapa da pesquisa ela poderá passar para os testes clínicos, que são feitos em humanos.
A outra pesquisa pretende criar um novo medicamento capaz de matar o vírus HIV em seus “esconderijos”. O HIV quando infecta uma pessoa se “esconde” em certas partes do corpo onde os medicamentos atuais não conseguem mata-lo, mas diminuem sua proliferação oque dá a pessoa uma qualidade de vida melhor e prolongada.
Os pesquisadores, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Laboratório Kyolab, descobriram uma forma de tirar o HIV desses “esconderijos” e então mata-lo de vez. Esta pesquisa também se encontra em fase de testes com animais e poderá seguir para o mesmo caminho dos testes com humanos, como a possível vacina.
Outras pesquisas, com resultados promissores, estão sendo conduzidas em outros países, mas ainda nenhum conseguiu produzir nada, nem remédio nem vacina, capaz de eliminar completamente o HIV, evitando assim a AIDS. (acompanhe aqui Remédio pode diminuir em até 100% chances de pessoa contrair HIV e também Austrália aprova preservativo que desativa HIV e outras DSTs). Enquanto isso a sociedade luta contra o preconceito a pessoas que contraíram a doença e ainda estão há espera desta cura tão procurada pelos cientistas.
O fato é que a AIDS ainda não tem cura. Continua causando mortes. E o HIV ainda se espalha sem que possamos quebrar de forma efetiva a cadeia de transmissão.
Por isso não podemos diminuir a vigilância. As ações educativas precisam ser reforçadas, as políticas públicas contra o HIV/AIDS devem ser mais incisivas, as pesquisas precisam de mais investimentos. Apenas com a soma dos esforços é que poderemos vencer esta doença.
O Núcleo do Protagonismo Juvenil da PUC de Londrina apoia esta causa. (Facebook).
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