O diagnóstico é feito em base aos sintomas do paciente e a exposição aos mosquitos. Por isso a importância de ficar atento aos sintomas e procurar ajuda médica para diagnóstico precoce, acompanhamento e vigilância epidemiológica.
É uma doença infecciosa febril aguda, causada pelo vírus do gênero Flavivirus. É transmitido ao homem por mosquitos infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
Possui duas classificações:
Quando é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, em áreas silvestres
Quando é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti (o mesmo que transmite a Dengue, Zika e Chikungunya), presente em áreas urbanas.
O ciclo começa quando os mosquitos silvestres picam um primata (macaco) infectado. Este então transmite a doença ao humano, que ao ser picado por um mosquito urbano vai disseminar a enfermidade.
É interessante ressaltar que ambas as classificações possuem a mesma clínica, diferenciando-se apenas pelo mosquito que a transmite. É importante a diferenciação para estudos epidemiológicos.
A Febre Amarela Silvestre é considerada endêmica no nosso país, e desde 1942 é considerada erradicada em áreas urbanas. Atualmente apresenta um surto de febre amarela silvestre no leste de Minas Gerais, com diversas mortes. De acordo, com dados do Ministério da Saúde, 2017 é o ano com mais mortes relacionadas a esta enfermidade.
As áreas de risco no Brasil incluem o Centro Oeste, o Norte, o Maranhão e a parte ocidental dos estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Para ver a lista de municípios com recomendação para a vacinação clique no link.
O período entre o contato do vírus com o humano e a manifestação dos seus primeiros sintomas, chamado período de incubação, é de aproximadamente 3-6 dias, e a sua capacidade de transmitir o vírus para os mosquitos (período de viremia) é de até 7 dias após ter sido picada.
Na maioria dos casos a doença se manifesta de maneira leve e resolve-se de forma espontânea em 2-3 dias. As principais características da forma leve são:
No entanto, alguns pacientes apresentam uma forma moderada e além da síndrome febril apresentam icterícia (coloração amarelada da pele), sangramento leve e albuminúria no exame de urina.
Há ainda a forma grave da doença, podendo acometer 10 % dos infectados, manifestando-se após aproximadamente 24hs da melhora dos sintomas com febre alta, astenia, intensa cefaléia, mialgias, artralgias, dor abdominal, náuseas, vômitos, hepatomegalia e sinal de Faget (febre alta com frequência cardíaca baixa), chegando a letalidade 25-50% dos pacientes por choque, insuficiência hepática e comprometimento renal. Por esses últimos dados é tão importante combater e prevenir essa doença.
O diagnóstico é feito em base aos sintomas do paciente e a exposição aos mosquitos, por isso a importância de ficar atento à eles e procurar ajuda médica para diagnóstico precoce, acompanhamento e vigilância epidemiológica.
O laboratório do paciente é inespecífico, no hemograma apresenta-se com pancitopenia, aumento de produtos de degradação de fibrina, e um dado muito característico da doença é apresentar VHS aproximando-se de 0.
As provas de função também apresentam alterações, com aminotransferasas elevadas, bilirrubinas elevadas à custa da fração direta (2-10mg/dl) e prolongamento do tempo de protrombina.
No exame de urina apresentam albuminúria de 300 a 500 mg.
O diagnóstico de certeza da Febre Amarela é feito por métodos sorológicos, que detecta anticorpos a partir do quarto dia de doença.
Não existe um tratamento específico para combater o vírus da doença. O paciente deve permanecer em repouso e com administração de líquidos.
A Febre Amarela é tratada de acordo aos sinais e sintomas que o paciente apresenta, utilizando antitérmicos e analgésicos para febre e dores respectivamente (aspirina é contraindicado por risco de sangramento), transfusão de sangue caso seja necessário e hemodiálise caso apresente insuficiência renal.
Casos graves devem ser conduzidos em unidade de terapia intensiva.
A única forma para combater a doença é através da erradicação do mosquito e a vacinação das pessoas que vivem e que irão se deslocar para áreas endêmicas. A vacina é o principal método preventivo contra a forma silvestre da doença, já que não há como controlar o Haemagogus e o Sabethes.
Para efetuar o controle do vetor são recomendadas diversas medidas de vigilância, entre elas:
Abaixo temos as orientações do Ministério da Saúde para a vacinação:
Indicação | Esquema |
Crianças de 6 – 9 meses de idade incompletos | A vacina está indicada somente em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco de contrair a doença. |
Crianças de 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias de idade | Administrar 1 dose aos 9 meses de idade e 1 dose de reforço aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. |
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que receberam uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade | Administrar uma única dose de reforço, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. |
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação | Administrar a primeira dose da vacina e, 10 anos depois, 1 dose de reforço. |
Pessoas a partir dos 5 anos de idade que receberam 2 doses da vacina | Considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose. |
Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação | O médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades. |
Gestantes, independentemente do estado vacinal | A vacinação está contraindicada. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. |
Mulheres que estejam amamentando crianças com até 6 meses de idade, independentemente do estado vacinal | A vacinação não está indicada, devendo ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco de contrair a doença, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias). |
Viajantes
| Viagens internacionais: seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional (RSI). Viagens para áreas com recomendação de vacina no Brasil: vacinar, pelo menos 10 dias antes da viagem, no caso de primeira vacinação. O prazo de 10 dias não se aplica no caso de revacinação. |
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