A obesidade é uma doença endócrino-metabólica crônica de origem multifatorial, resultando da interação de fatores genéticos, ambientais, estilo de vida sedentário, alimentação inadequada e fatores emocionais, caracterizada pelo excesso de tecido adiposo no corpo.
Afeta um número elevado de pacientes em todo o mundo e é considerada uma das principais causas de mortes evitáveis, porém uma alimentação saudável e uma adequada atividade física são essenciais para a sua prevenção e tratamento.
A prevalência da obesidade vem aumentando de maneira progressiva em nosso país desde 1970, causando um impacto negativo em nossa saúde. Atualmente no Brasil aproximadamente 10% da população apresenta obesidade e 40 % apresenta sobrepeso. É considerada importante condição que predispõe a mortalidade e morbidade.
Muitos são os fatores que nos estimulam a buscar a prevenção e o diagnóstico precoce da obesidade. Não há dúvida do mal que esta doença traz à saúde, tanto física quanto mental, já que é uma doença a qual apresenta fator de risco para diversas outras patologias.
Dentre elas, podemos citar a hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia ( hipertrigliceridemia, redução do HDL, aumento do LDL), doença cardiovascular ( infarto agudo do miocardio e acidente cerebrovascular), apneia do sono, osteoartrose, refluxo gastroesofágico, depressão, entre outras, aumentando com isso a mortalidade.
Além dessas doenças citadas, estudos feitos em 2002 mostraram que a obesidade está associada à ocorrência de câncer de cólon, esôfago, rim, mama e útero. E estudos recentes comprovaram que também está relacionado ao câncer de fígado, vesícula biliar, pâncreas, ovário, tireoide, meningioma, e que a diminuição do peso corpóreo, além de outros benefícios, reduz incidência e a mortalidade de todos esses cânceres.
Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro mais utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é o do índice de massa corporal (IMC), o qual é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado.
É considerado peso normal quando o valor está entre 18,5 e 24,9, sobrepeso quando está entre 25 e 29,9 e obesidade quando o IMC é igual ou maior a 30. O risco de problemas de saúde relacionados à obesidade começa a se elevar a partir de um IMC de 25.
Outra maneira de medir o risco de complicações metabólicas é através da distribuição da gordura corporal. Uma forma de avaliar esta distribuição é verificando o Perímetro da Cintura, sendo considerado maior risco de complicações valores igual ou maior a 94 e 80 cm em homens e mulheres respectivamente.
Tais índices são importantes pois pacientes adultos com IMC entre 18,5 e 25, que não costumam ser alvo de monitoramento dos fatores de risco, podem ter excesso de tecido adiposo ainda que tais valores sejam considerados adequados.
A obesidade ocorre quando o indivíduo consome uma quantidade de quilocalorias nos alimentos acima da quantidade de quilocalorias gasta pelo organismo. e uma parte do nosso gasto energético depende totalmente da atividade física diária, com isso indivíduos sedentários não apresentam esse gasto, predispondo ainda mais à obesidade.
O tratamento é complexo e multidisciplinar, envolve o contato e o apoio rigoroso com profissionais de saúde, tem como objetivo a perda ponderal ( reduzir o peso numa taxa de 0,5-1,0 kg por semana ) , a manutenção bem sucedida da perda de peso e a prevenção de ganho de peso no futuro, para com isso diminuir o risco das complicações da obesidade.
A terapia multidisciplinar deve ser composta por:
O tratamento dietético propõe modificações comportamentais associadas à dieta. Para o sucesso do tratamento, devem-se manter essas mudanças por toda a vida.
Para isso é fundamental o vínculo médico-paciente constante, durante todo o tratamento, identificando dificuldade, avaliando a necessidade de outro profissional de saúde e sempre pensando em novas estratégias quando necessário.
Dietas muito restringidas não são sustentáveis, uma alimentação mais flexível, que objetive reeducação, rica em vegetais e frutas e pobre em açúcar e gordura obtém mais sucesso.
O exercício físico é essencial para ajudar na perda de peso, caminhadas de meia hora ou atividade física como bicicleta e hidroginástica já trazem benefícios para a saúde.
Outro tipo de tratamento para a obesidade, são os tratamentos farmacológicos. Muitos pacientes idealizam perder bastante peso em pouco tempo e sem nenhum esforço, acreditando em “remédios mágicos”, mas na verdade estes não existem, são prejudiciais a saúde já que a maioria deles contêm substâncias que podem causar danos cardíacos, insônia, dores de cabeças e diversos outros efeitos indesejáveis para nosso organismo.
A terapia medicamentosa é um método adjuvante ao tratamento da obesidade, a base terapêutica é sempre a DIETA + EXERCÍCIO FÍSICO. A ANVISA aprova 3 medicamentos: sibutramina, orlistat e o mais recente do mercado lorcasserina. Os critérios aceitos para esse tipo de tratamento é:
Não podemos esquecer que cada paciente é tratado de forma individualizada, respeitando suas aptidões e limitações, por isso é importante o acompanhamento médico para cada tipo de tratamento.
Buscar o peso dos sonhos não é o objetivo, e sim reduzir o risco das diversas complicações que a obesidade pode causar. Mas claro que a melhora estética é desejada, já que aumenta a autoestima do paciente. Por isso sempre se deve buscar ajuda médica diante de uma alteração na balança !!!
Agricultor Humilde Deu R$50 Para Uma Garota Desconhecida e Não Imaginava o Que Aconteceria Quinze…
A Humble Farmer Gave $10 to a Stranger and Had No Idea What Would Happen…
Un Fermier Humble A Donné 10€ À Une Fille Inconnue Et Ne Pouvait Pas Imaginer…
Een Bescheiden Boerenman Gaf 10 Euro Aan Een Vreemd Meisje En Had Geen Idee Wat…
Un Agricultor Humilde Dio 10€ A Una Chica Desconocida Y No Imaginaba Lo Que Sucedería…
Un Umile Contadino Ha Dato 10€ a Una Ragazza Sconosciuta e Non Immaginava Cosa Sarebbe…
Este site utiliza cookies.