Confira o que há de novo por aqui.

Outubro Rosa – Obesidade pode aumentar riscos de câncer de mama

Alguns tipos de cânceres, entre eles o de mama, possui a obesidade como um fator importante para seu desenvolvimento. O aumento do Índice de Massa Corpórea (IMC) pode tornar-se um fator de risco. Dados recentes indicam que a doença atinge mais de 50 mil novos casos por ano no Brasil, e é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo.

De acordo com a diretora médica do Laboratório Frischmann Aisengart, Myrna Campagnoli, “no tecido adiposo existe uma enzima chamada aromatase. Resumidamente, ela faz aumentar o nível de estrogênio no corpo, o que é um fator de risco para o câncer de mama. Quanto mais tecido adiposo, mais hormônio. Quanto maior o número de células de gordura no corpo, maior a produção de estrogênio”.

Histórico familiar, idade e reposição hormonal com estrogênio e progesterona por longos períodos, nas mulheres menopausadas, também são fatores de risco.

Em caso de histórico da doença em parentes de 1º grau (pai, mãe, irmão ou irmã), é importante a avaliação com um mastologista para saber quando os exames de prevenção devem ser iniciados, explica a médica.

Existe também a opção do mapeamento genético para avaliar o risco de câncer de mama: “existem exames que detectam mutações genéticas em genes como o BRCA 1, BRCA 2 ou TP53. Portadoras dessas mutações apresentam um risco mais elevado de desenvolvimento do câncer de mama.

Entretanto, existem critérios muito específicos para se fazer esse exame, que só pode ser indicado por um especialista. A chance de encontrar uma mutação como essa na população geral é muito baixa, ao redor de 0,2%”, menciona Campagnoli.

Como prevenção, a médica reforça a necessidade de exercícios físicos regularmente, alimentação equilibrada, avaliações com um especialista e o exame de mamografia anualmente após os 35 e 40 anos para um diagnóstico precoce.

Recomendamos para você:  Atenção: verão requer mais cuidados com o pulmão - veja dicas!

“Alguns exames laboratoriais, conhecidos como marcadores tumorais, ajudam os médicos no acompanhamento de pacientes com diagnóstico já estabelecido, mas não são eficazes para o diagnóstico, por isso, manter em dia o check-up, incluindo a mamografia, é a maneira mais eficaz de prevenir a doença”, diz a diretora médica.

Com informações Portal Bonde

O que achou deste conteúdo?
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0

comente o que achou do conteúdo

Compartilhe