Uma morte repentina, um paciente em estado grave, muito frágil. Um transplante de órgão pode salvar vidas, mas as condições as vezes são as mais adversas.
Infelizmente, este cenário todo constrói-se sobre uma tragédia. De um lado, uma pessoa há tempos na fila de espera de um órgão, esperando um doador compatível. Do outro, uma vítima de uma acidente fatal, com morte cerebral.
Neste meio, estão os profissionais de saúde que trabalham para que tudo aconteça. Também, a família da vítima, que será a doadora dos órgãos.
Muitas vezes, é difícil para a família aceitar a perda e entender que a morte do ente querido, pode salvar outra vida. Na verdade, o número de famílias que não aprovam a doação de órgãos é muito grande. Por isso é muito importante que se você deseja ser um doador “em morte”, converse com sua família “em vida” e a deixe ciente de sua vontade.
Porque na hora da dor, são muitas coisas envolvidas em uma situação como esta. Dor, alegria, dedicação, dizer adeus a quem se foi. Um super mix de sentimentos que se encontram neste momento.
Os Profissionais de saúde que escolhem o Transplante de Órgão como especialidade para sua carreira e sua vida, enfrentam as mais diversas situações. Em um curto espaço de tempo, as ações destes profissionais podem dizer quem vai viver ou morrer neste cenário. Um telefonema no meio da noite pode mudar tudo, e são necessárias ações que correm contra o relógio para que tenham uma possibilidade de darem certo.
É o que tratou a reportagem do fantástico do dia 06/08/2017. Ela fala sobre a vida destes profissionais especializados em transplantes de órgãos. Como a dedicação de suas vidas, pode impactar tanto a vida de quem precisa de um transplante de órgãos para continuar vivendo.