No dia 11 de outubro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data foi criada pela Federação Latino-Americana de Obesidade e reconhecida pelo Governo Federal e instituída no Brasil apenas em 1999, na época, com o nome de Dia Nacional de Combate à Obesidade. O objetivo do dia é conscientizar sobre o combate e a prevenção deste problema que vem adquirindo proporções epidêmicas, pois a obesidade é uma doença que vem crescendo muito nos últimos anos.
Em 2025 estima-se que 700 milhões de pessoas no mundo estejam com obesidade. A obesidade é uma patologia crônica, grave, recorrente e progressiva, e que aumenta tremendamente o risco de morbi-mortalidade de quem a possui.
Uma pesquisa realizada no Brasil pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, constatou que a obesidade no país cresceu 60% em um período de dez anos, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016.
Em Curitiba, mais da metade da população (54,2%) está acima do peso segundo a mesma pesquisa, que aponta ainda um percentual de 18,9% de obesos na cidade. Os números contribuem para o aumento na prevalência da diabetes e problemas cardíacos, doenças crônicas associadas à obesidade.
No Paraná, em vista desses dados alarmantes a SBEM-Regional Paraná (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) promove a Campanha da Obesidade 2017 – “Obesidade eu trato com respeito” que alerta contra os riscos que a obesidade pode trazer. A comemoração acontece hoje, 11 de outubro – Dia Mundial de Prevenção da Obesidade, na Boca Maldita, em Curitiba.
Outras ações também acontecem no estado, como no Hospital Universitário de Maringá (HUM), onde a celebração do Dia Nacional de Combate à Obesidade é promovida pela Lema em parceira com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-PR) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO).
A obesidade é conhecida como um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal que , além de diminuir a qualidade de vida, representa um risco para a saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). E quais são esses perigos?
A obesidade pode promover o aumento de doenças crônicas e metabólicas e de alta morbidade como por exemplo, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial, diabetes do tipo 2, doenças hepáticas e vários tipos de câncer. Dados constatam aproximadamente 80 mil óbitos ao ano devido à obesidade e suas complicações, e segundo o Ministério da Saúde, a obesidade custa ao Sistema Único de Saúde (SUS) quase R$ 500 milhões por ano.
De acordo com professor de endocrinologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Wilson Eik Filho, mais da metade da população em geral sofre com o sobrepeso e mais de 18% desse número já são considerados obesos.
“Isso tem um impacto muito grande em relação ao risco de doenças relacionadas à obesidade. Por conta disso, este é um tema altamente relevante. A endocrinologia e a nutrição têm tentado fazer com que as pessoas resgatem hábitos saudáveis, em um nível mais científico e ético. E esse é um trabalho que não pode se pautar em falsas promessas e as equipes de saúde devem propor um tratamento adequado, que não é fácil, mas é mais ético e envolve profissionais da nutrição, endocrinologia, educadores físicos, fisioterapeutas, entre outros.”
Ela é considerada uma doença inflamatória crônica, produz citocinas, que são proteínas que regulam o crescimento e atividade de células imunes responsáveis pela inflamação. Este estado eleva o risco de desenvolvimento de doenças debilitantes, como as citadas anteriormente.
Um estudo dinamarquês recente demonstrou que, mesmo indivíduos obesos e saudáveis metabolicamente (com HDL, triglicerídeos, glicemia e pressão normais) apresentam maior propensão ao desenvolvimento dessas patologias quando comparados com a população de peso normal e saudável. Isso seria consequência dessa reação inflamatória crônica provocada pela obesidade, que leva a um envelhecimento precoce das células.
Com o envelhecimento há uma diminuição da função física de todos os indivíduos. Porém, a população obesa e saudável mostrou uma piora da mesma e também apresentou mais dor corporal em comparação aos adultos com peso normal. A importância dessa constatação é que o exercício físico controla, de forma direta, os processos inflamatórios e a diminuição da realização dos mesmos elevaria o risco de doenças mais graves.
A conclusão a que se chega é que a obesidade, por si só, independente dos exames bioquímicos apresentados pelo indivíduo, é uma ameaça para o desenvolvimento de doenças que geram uma diminuição de qualidade de vida e aumento da mortalidade da população mundial. Portanto não existe obeso saudável. Essa condição pode mudar a qualquer momento, assim o excesso de peso corporal tem de ser evitado e tratado sempre.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, uma em cada três crianças no Brasil está acima do peso ideal para a idade e altura. “Existem diversas causas que levam ao sobrepeso infantil, alguns deles são: sedentarismo, maus hábitos alimentares, influências de familiares e colegas de escola, além de alimentos industrializados que são de fácil preparo e os fast foods”, alerta a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Carolina da Cruz Marques.
Segundo ela, a obesidade infantil é causada pela combinação de fatores genéticos, má alimentação e sedentarismo. Também doenças hormonais e uso de medicamentos com corticoide podem aumentar o peso da criança. “Para reverter essa condição, é importante o incentivo dos pais que também devem ter uma alimentação saudável. Outros hábitos que podem ser influenciados pelos pais são as atividades físicas”, afirma ela.
A obesidade tem cura, mas precisa ser tratada. “Alguns casos mais radicais, se não tratados na infância com dieta e exercício físico, poderá na fase adulta ser necessário procedimentos cirúrgicos em que se diminui o tamanho do estômago para perder peso”, adverte a nutricionista.
A psicóloga Aline Melo afirma que a obesidade infantil também pode estar associada a distúrbios psicológicos, como a ansiedade, depressão, estresse, situações de traumas significativos, entre outros.
Portanto, para tratar a obesidade, além de acompanhamento médico e nutricional, é necessário cuidar da mente. “Devemos tentar compreender se há algum transtorno emocional presente na vida dessa criança e contribuindo para a obesidade, o que pode ser feito por meio da psicoterapia, do autoconhecimento e das reflexões geradas”, afirma a psicóloga
Com informações SBEM/PR, HUM, Terra e Bonde.
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