NOVEMBRO AZUL – PSA total – PSA livre
Uma vez que não existe cura para o câncer de próstata, detectar a doença enquanto ela esta localizada, confinada ao órgão, é a melhor esperança de melhorar a taxa de mortalidade de pacientes afetados.
O toque retal não provê a desejável sensibilidade e especificidade para a detecção precoce do câncer de próstata. A ferramenta clínica mais efetiva para o diagnóstico e monitoramento do câncer de próstata é o teste de porcentagem de antígeno prostático específico livre (PSA).
Hoje, há um consenso de que não havendo nenhuma terapia curativa, quando a doença extrapola os limites do órgão, a melhor maneira de melhorar as taxas de mortalidade desta doença é detecta-la enquanto está num estágio localizado, confinada ao órgão. Determinar o modo mais efetivo e apropriado de se alcançar este objetivo tem sido o ponto de discussão há anos na urologia. Por décadas, os urologistas acreditaram que o toque retal (TR) era suficiente para detectar e monitorar o câncer de próstata.
No entanto, o tempo provou que o TR não supre a especificidade e sensibilidade desejáveis para uma detecção precoce da doença. O desafio de se detectar o câncer de próstata num estágio inicial e curável levou à descoberta de uma glicoproteica, conhecida hoje como antígeno prostático especifico (PSA).
Vários estudos têm mostrado que o PSA sozinho detecta um número de malignidades maior do que o toque retal ou qualquer outro parâmetro isolado.
O PSA não somente trouxe um nova era para a detecção do câncer de próstata, como também se posicionou como a ferramenta mais confiável no diagnostico e monitoramento de câncer.
Apesar de tudo, o PSA total não é especifico para câncer e por si só não pode ser considerado o marcador tumoral perfeito para a detecção precoce deste tipo de câncer.
Mais recentemente, introduziu-se a dosagem da fração livre do PSA como uma tentativa de melhorar a especificidade do PSA, enquanto preserva sua sensibilidade.
Como algoritmo da detecção precoce do câncer de próstata deve ser utilizado o PSA Livre / PSA total .
Através deste algoritmo se determina se a hiperplasia é benigna, diminuindo a realização de biópsias.
A dosagem do PSA total e Livre tornou-se o marcador tumoral clinicamente mais útil para a detecção precoce e classificação do câncer de próstata, tanto quanto no monitoramento da resposta à terapia.
By Dr. Brun 02/11/2016