Os treinamentos para médicos estão ficando cada vez mais realistas. Se antes o treinamento de novos procedimentos era feito exclusivamente em manequins que não reagiam, os estudantes agora já contam com auxílio de máquinas que não só tem a aparência de seres humanos, mas também simulam o comportamento como um na hora do sofrimento: elas choram, sangram, urinam e até gemem ao dar à luz.
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Uma criança-robô é utilizada para médicos aprenderem como tratar crianças. Para se familiarizarem com o que devem fazer em partos, uma mulher-robô dá à luz a um bebê-robô, tudo para ser o mais fiel possível ao que acontece na vida real.
Ainda, um robô recém-nascido que pode ser usado, por exemplo, para que enfermeiras consigam identificar enfermidades em crianças reais.
Ainda que úteis, eles não são nada baratos. Um exemplar pode custar até US$ 48 mil. Mas eles se esforçam para valer o preço. A capacidade de reagir igualzinho a gente de carne e osso não se resume à pupila se dilatar quando um flash de luz ilumina seus olhos.
Esses robôs tremem quando “sofrem” uma convulsão. Podem ter ataques anafiláticos. E até reagem a desfibriladores. Há dentro deles sistemas pneumáticos para simular a respiração, com direito a expiração de CO2. Os mecanismos internos deles criam ainda algo como uma pressão sanguínea, para que os alunos não se esqueçam de monitorar os sinais vitais do paciente.
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Os robôs podem ainda modificar suas expressões faciais para demonstrar medo ou raiva, dependendo do tipo de intervenção médica pela qual estão passando. Como qualquer criança de 5 anos, eles pedem pela mãe e até impede que toquem nele.
Ainda que ele seja uma máquina (aparentemente) sem vida, é melhor que seja assim. Desta forma, estudantes podem aprender a teoria antes de irem para o mundo real e encontrar pacientes de verdade. Assim, os pacientes encontrarão profissionais cada vez mais preparados e os profissionais não precisam sofrer o estresse de tratar casos críticos quando ainda não se tem experiência.
Tanta realidade faz com que médicos e enfermeiras se acostumem a lidar com casos críticos, como um paciente arredio por exemplo.
Mas ainda a proposta é não ser tão realista assim. Entendendo que os pacientes são apensas robôs, os estudantes concentram-se mais na teoria e absorvem melhor o conhecimento, pois estão livres do estresse de tratar um paciente real.
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fonte: UOL