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Hábitos alimentares podem prevenir doenças cardiovasculares

Mudanças simples de hábitos podem ser a primeira medida para evitar doenças cardiovasculares. De acordo com o diretor da área científica do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Dr. Marcelo Bertolami, “esses são passos iniciais que podem impedir novos óbitos no Brasil, levando em consideração que problemas do coração são a primeira causa de óbitos no País (uma morte a cada 40 segundos)”.

O especialista listou algumas dicas que deveriam ser seguidas por todos! Confira:

Cigarro

Se é fumante, então, pare. Se já pensou em fumar, mesmo que socialmente, não comece. O vício do cigarro pode ser um caminho sem volta.

O tabagismo está entre os principais causadores de diversas doenças, entre elas as cardiovasculares – pressão alta, infarto e AVC, entre outras (podem ser até 50), devido à grande quantidade de substâncias químicas em sua composição.

Evite o tabagismo bebendo muito água, escovando os dentes logo após as refeições e não tenha comportamentos que remetam à droga: consumo de café ou bebidas alcoólicas.

Sobrepeso

O controle do peso é essencial para evitar uma série de complicações, incluindo as doenças cardiovasculares. De acordo com o Ministério da Saúde, dados de estudos realizados em 2017 revelam o aumento da obesidade no Brasil: crescimento de 60% nos últimos dez anos.

Segundo o levantamento, uma em cada cinco pessoas no País está acima do peso. A prevalência da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016.

Estar com sobrepeso ou até obesidade, pode promover doenças como a diabetes, o colesterol e a hipertensão, aumentando os riscos em relação a doenças cardiovasculares.

Alimentação e a falta de atividades físicas

Os hábitos alimentares do brasileiro precisam mudar.

Frutas e verduras precisam ser inclusas no cardápio dos brasileiros, para um equilíbrio mais responsável no consumo de uma das preferências nacionais: a carne gordurosa. Sem considerar os alimentos refinados, industrializados e produtos prontos.

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É preciso entender de fato o que está sendo consumido, o que pode ser adaptado e se não é o caso da procura de um especialista para apoio.

A prática de esportes pode ser uma ótima aliada no combate às doenças cardiovasculares. A recomendação dos especialistas é de que a população separe 30 minutos por dia para qualquer tipo de atividade física, em torno de 5 dias por semana. Combater o sedentarismo é uma forma de proteger a saúde.

O óbito em virtude de doenças cardiovasculares ocorre em consequência de alguns fatores de risco que, muitas vezes, não são bem observados pela população. Por exemplo, metade do número de óbitos poderia ter sido evitado caso o colesterol LDL, que é o colesterol ruim, estivesse controlado.

O acompanhamento adequado de fatores de risco é essencial. Não se pode negligenciar as consequências de não se tratar questões que podem levar às complicações cardiovasculares.

Fatores que merecem atenção: diabetes, obesidade, hipertensão, colesterol elevado. Lembre-se que o colesterol alto e a hipertensão arterial, por si só, não produzem sintomas. Eles somente aparecem quando ocorrem as complicações.

Portanto, a forma de identificar a presença desses problemas é com a consulta médica, avaliação da pressão arterial e determinação do colesterol do sangue. O paciente precisa estar com os exames em dias, e a falta de controle do colesterol pode ser um dos principais fatores que leva às doenças cardiovasculares.

As estatinas, lançadas há cerca de três décadas, foram um marco na redução das taxas de colesterol ruim. É a primeira linha de tratamento para a maioria dos casos e podem ser facilmente obtidas pela população.

Já em casos mais acentuados, sobretudo para os pacientes que já tiveram algum evento cardiovascular, hoje estes contam com alternativas capazes de melhorar o controle do colesterol: os inibidores de PCSK9.

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Essa classe degrada receptores no fígado responsáveis por captar o LDL-colesterol da circulação. Um exemplo é o caso do alirocumabe, um anticorpo monoclonal. Esse tratamento chegou diante de um panorama em que 80% das pessoas no Brasil estão fora da meta recomendada de colesterol, considerando ainda outras opções disponíveis para ajudar nesse controle.

Fonte: Redação Bonde

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