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Amamentar previne câncer de mama

Os casos genéticos de câncer de mama equivalem a cerca de 10% do total no mundo. Os outros 90% correspondem a fatores como obesidade, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e, o que muita gente não sabe, não ter amamentado.

De acordo com um levantamento realizado com 270 passageiros dos metrôs de São Paulo, 22% das mulheres e 19% dos homens acreditavam que o aleitamento materno não diminuía a probabilidade de tumores na mama. Além disso, 78% das participantes não sabiam que ter filhos também abaixa essa possibilidade.

A pesquisa é parte da campanha Cada Minuto Conta, parceria entre a União Latino-americana Contra o Câncer da Mulher (Ulaccam) e a farmacêutica Pfizer.

O oncologista Rafael Kaliks, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, explicou o porquê da relação: “Quanto menos filhos, maior o número de ciclos menstruais na vida da mulher, que são momentos de maior exposição a hormônios relacionados à doença. Da mesma forma, quanto maior o período de amamentação, menos ciclos menstruais, e maior a proteção”.

Essas não são as únicas maneiras de prevenir a disfunção. O Instituto Nacional de Câncer (INCA), aponta algumas considerações importantes:

“Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física, é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.”

Fonte: Revista Abril

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