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O raro tipo de câncer que matou Aretha Franklin e Steve Jobs

A cantora Aretha Franklin faleceu nesta quinta-feira (16) após oito anos de luta (diagnosticada em 2010) contra o já em estágio avançado câncer de pâncreas neuroendócrino. Além da cantora, o tipo raro de tumor que evolui lentamente e difícil de ser diagnosticado também foi o responsável pela morte do fundador da Apple, Steve Jobs.

Raros, os tumores neuroendócrinos representam cerca de 5% dos casos de câncer de pâncreas e acometem uma a cada cem mil pessoas por ano, em média, de acordo com pesquisas da American Câncer Society, que dedica estudos com objetivo de combater o câncer.

De acordo com a organização, se detectado no primeiro estágio, 61% dos pacientes sobrevivem com cirurgia.  Entretanto, essa taxa cai para 14% quando associada a tumores na mesma situação mas nas células exócrinas do pâncreas. Já se identificado em estágio avançado, removido ou em casos onde o procedimento de extração não é possível, tratado com quimioterapia, o número fica em 16%.

O câncer de pâncreas neuroendócrino surge nas ilhotas pancreáticas. Uma das principais células do pâncreas, elas são responsáveis pela produção de hormônios que atuam no metabolismo do açúcar no sangue e no estímulo de secreção de ácido clorídrico e enzimas no estômago: a insulina e o glucagon.

 

Sintomas

Esse tipo de câncer pode ser identificado através de exames físicos, laboratoriais e de imagem e biópsia, e seus sintomas são específicos:

Podendo ser classificado em duas formas que se diferem pelos sintomas, os “funcionantes” promovem uma produção anormal de hormônios, levando ao aparecimento de sintomas como baixos níveis de açúcar no sangue, diabetes e úlceras, por exemplo.

Já os “não funcionantes” não agem desregulando a produção hormonal, mas conforme crescem e se espalham, promovem sintomas como diarreia, indigestão, protuberância, dor abdominal e icterícia.

O surgimento e o diagnóstico do tumor leva em torno de cinco a dez anos, de acordo com a Fundação de Pesquisa de Tumor Neuroendócrino.

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Com informações UOL/BBCNews

 

 

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