Idosos que adquiriram, ao longo da vida, crenças positivas sobre a velhice são menos propensos a desenvolver demência, segundo um estudo liderado pela Escola de Saúde Pública de Yale, nos Estados Unidos, publicado na revista PLOS ONE.
O estudo é o primeiro a examinar se as crenças de idade baseadas na cultura influenciam efetivamente o risco de desenvolvimento da demência entre pessoas mais velhas. A pesquisa foi realizada com um grupo de 4.765 pessoas, com idade média de 72 anos, que estavam livres de demência.
Segundo o estudo, idosos com crenças positivas tinham 50% menos chance de ter a demência em comparação aos idosos que tinham crenças negativas. Este efeito protetor no cérebro foi encontrado em todos os participantes do estudo, até mesmo naqueles que têm os genes que aumentam o risco de desenvolver a doença..
Becca Levy, principal autora do estudo, disse: “descobrimos que as crenças de idade positivas reduzem o risco da demência, mesmo com fatores genéticos envolvidos. O que seria caso de implementar uma campanha de saúde pública contra o ageísmo (discriminação etária), que é uma fonte de crenças negativas sobre a idade”.
Cerca de 26% dos participantes tinham genes que aumentavam o risco da doença. O estudo demonstrou que os portadores desses genes com crenças positivas sobre o envelhecimento tinham um risco de 2,7% de desenvolver demência, enquanto o risco era de 6,1% para aqueles com crenças negativas sobre envelhecer.
Com informações Viva Bem – UOL