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Estudo em casa e a programação podem ser uma nova tendência na educação?

Coluna #001 – Papo de Aeroporto: “Estudo em casa e a programação podem ser uma nova tendência na educação?”

Olá caro leitor,

A ideia desta coluna nasceu enquanto esperava o voo de retorno de São Paulo para Londrina em Congonhas/Sp. Estava com minha esposa, Priscilla, grávida do Bernardo, quando fomos avisados pelo serviço de som que nosso voo iria atrasar pelo menos uma hora. Após a notícia, fui até a revistaria atrás de distração. Comprei uma revista sobre a política nacional e outro sobre o novo assunto que toma: Bebês! E foi justamente nesta última que encontrei a motivação para esta coluna, que a partir de agora passa a ser semanal, sobre assuntos variados. Mas, vamos ao assunto inaugural.

Duas reportagens me chamaram muito a atenção. A primeira, página 74, falava sobre o aumento do número de famílias que optam pela homeschooling (escola caseira em tradução livre). A segunda, página 92, trata do coding (programação), que é um movimento que estimula o ensino de programação de computadores para as crianças. Como você percebeu, ambas palavras e sentidos, são do inglês, o que nos permite concluir que as propostas não nasceram no Brasil, mas estão chegando a terras tupiniquins e gerando acaloradas discussões.

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No primeiro caso, um dado chama a atenção: nos Estados Unidos 1,77 milhão de alunos de 5 a 17 anos foram ensinados em suas casas por seus pais, sem o ambiente escolar e fora de suas regras e programas. No Brasil este número é bem modesto, pois temos leis que proíbem este tipo de ensino. Segundo o MEC é dever dos pais ou responsáveis matricular os filhos entre 4 e 17 anos na escola e o artigo 246 do Código Penal define como abandono intelectual deixa-los fora da escola. Este é um assunto interessante, pois se vê claramente uma regra com punição para quem deixa a criança fora da escola, mas, e se a escola não satisfaz as necessidades de educação da criança? E se na escola falta merenda, carteira, professor motivado, entre outras coisas, não seria direito dos pais procurar outra forma de educar? E, não seria direito dos pais decidir que tipo de educação quer para seu filho? Vale lembrar que aprendemos “coisas” o tempo todo, por toda a vida e estas “coisas” mudam com o tempo. É aí que entra a segunda reportagem.

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Para algumas figuras como Bill Gates, Mark Zuckerberg, os modelos de educação precisam evoluir e tornarem-se mais dinâmicos, assim, ensinar os alunos do ensino fundamental e médio a criar seus próprios programas de computar e incluir nestes programas mais que o conteúdo tradicional, permitiria a estes alunos maior liberdade e entendimento do conhecimento estimulando o processo criativo e inovativo que pode resultar na melhoria da performance destes alunos a até criarem soluções inovadoras para os problemas atuais da sociedade.

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Em fim, ambas propostas se cruzam e iniciam uma discussão importante par nossa sociedade com algumas perguntas: o que precisamos ensinar? Como vamos ensinar? Mas também com algumas certezas: O modelo educacional e seu conteúdo precisam evoluir. E o conhecimento é mutável e infindável.

Caro leitor, quero agradecer sua companhia até aqui e espero encontra-lo no próximo texto. Um abraço.

Fonte: Revista Pais e Filhos, edição novembro 2014. Página 74, Sala de Aula, Não. De Estar! – Página 92, Coding: Programação (Francisco Brito Cruz e Dennys Antonialli).

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