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Sea Hero Quest: Jogo criado por cientistas pode ajudar a diagnosticar Alzheimer e outras doenças

Já pensou em caçar e fotografar criaturas marinhas a bordo de um barco ao mesmo tempo em que seu cérebro é analisado? Agora isso é possível!

Idealizado por estudiosos do University College de Londres, na Inglaterra, e da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, o jogo de celular Sea Hero Quest, que é capaz de mostrar como anda o senso de direção de seus usuários, foi criado com  a proposta de revelar o risco de desenvolvimento de doenças como o Alzheimer, o Parkinson e outras demências. E deu certo!

A tecnologia do game foi desenvolvida ainda em parceria com a empresa alemã de telecomunicações Deutsche Telekom, e já coletou dados de mais de 2,5 milhões de pessoas, com idades entre 18 e 99 anos, de 195 países.

(seaheroquest/Reprodução)

O desafio do jogo em si é identificar as rotas certas a serem traçadas – o que exige habilidades como interpretar mapas e lembrar de detalhes, por exemplo.

(seaheroquest/Reprodução)

A Pesquisa

O estudo foi realizado com base em informações de cerca de 558 mil indivíduos, de 57 nações, e o foco foi o senso de direção dos participantes, que é um dos principais indicadores de como anda a saúde cognitiva (você sabia disso?).

Além de identificar potenciais fatores de risco para as demências, também foi possível apontar diferenças  apresentadas de acordo com a origem geográfica dos participantes. Por exemplo: habitantes de Finlândia, da Dinamarca, da Noruega, da Nova Zelândia, do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália foram os que se saíram melhor em relação à navegação. O que isso pode significar? (fica a questão).

Além disso, a pesquisa também trouxe uma análise sobre o senso de direção em relação a diferença de gênero. O que a pesquisa apresentou em relação a essa diferença, informado como “em geral, homens têm melhor senso de direção do que as mulheres” foi explicado por Antoide Coutrot, um dos autores do estudo, por uma diferença que não diz respeito à questões biológicas de sexualidade, mas sim, com relação à cultura social: “Nossos resultados demonstram que as diferenças cognitivas (entre homens e mulheres) não são fixas, mas influenciadas pelo ambiente cultural e o papel da mulher em cada sociedade”.

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Um prova disso apresentada no estudo é que em países desenvolvidos e com menor desigualdade de gênero a performance entre os sexos não foi tão divergente.

Outra curiosidade revelada pelo estudo: segundo a investigação, a capacidade de se localizar é uma aptidão que vamos perdendo aos poucos a partir dos 19 anos de idade (faz sentido para você? rsrs). Mas, de acordo com os experts britânicos, o Sea Hero Quest continuará sendo aprimorado para que tecnologias como essa se tornem cada vez mais ferramentas certeiras contra o declínio da mente!

E aí, gostou?

(seaheroquest/Reprodução)

Com informações Revista SuperInteressante

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