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Descubra quais são os mitos e verdades sobre o atendimento médico à distância

O atendimento médico à distância teve um crescimento exponencial em decorrência da pandemia da Covid-19, que exige o distanciamento social para contenção da transmissão e redução dos casos.

Nesse cenário, muitos pacientes passaram a utilizar serviços de atendimento médico à distância, mas nem todas as dúvidas sobre o tema foram plenamente esclarecidas. Entenda melhor a seguir!

Qual a importância da telemedicina?

A telemedicina é um conceito amplo relacionado ao uso da tecnologia para oferta de serviços médicos a distância. Dessa forma, mesmo antes da pandemia, suas práticas já eram bem consolidadas e difundidas.

No momento atual, a telemedicina tem sido usada especialmente para viabilizar o distanciamento social e contribuir no controle epidemiológico.

No entanto, a telemedicina já apresentava um uso regular associado à difusão dos serviços de saúde para locais de mais difícil acesso.

Um bom exemplo seria falar da telerradiologia, que consiste na emissão a distância de laudos de exames de radiologia. No Brasil, muitas localidades não têm acesso a radiologistas especializados, sendo este serviço responsável por suprir essa demanda.

Portanto, a telemedicina é importante tanto no controle da epidemia como também na ampliação do acesso aos serviços de saúde especializados.

6 mitos e verdades sobre atendimento médico a distância

Entender os mitos e verdades associados ao atendimento médico a distância é fundamental para não se enganar sobre os potenciais e limitações desse meio. Pensando nisso, a seguir esclarecemos algumas dúvidas associadas ao tema.

1. O atendimento médico a distância substitui a consulta presencial – MITO 

O atendimento médico a distância é adequado para atender diferentes casos, como diagnósticos de patologias que não demandam exame físico, por exemplo, como a própria Covid-19.

No entanto, não são todas as situações nas quais o atendimento médico a distância pode substituir uma consulta presencial.

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Principalmente para pacientes com condições crônicas e acompanhamento médico regular pode ser mais apropriado realizar a consulta presencial na clínica ou hospital.

2. Práticas de medicina a distância já eram usadas antes da pandemia – VERDADE

A telemedicina foi regulamentada no Brasil em 2002, sendo assim oferecidos alguns serviços no País, como a telerradiologia, explicada anteriormente.

Durante a pandemia da Covid-19, o que foi regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) foram as consultas por canais digitais, sendo que anteriormente estava previsto que esse tipo de atendimento só poderia ocorrer com um profissional de saúde em cada ponta do contato.

3. As consultas online são inseguras – MITO 

Muitos pacientes têm receio de que as consultas por canais online não sejam seguras, tanto no aspecto da proteção de dados, como da qualidade do atendimento pelo médico.

As plataformas que podem dar suporte às consultas online, no entanto, devem seguir rígidos protocolos de segurança, como criptografia de dados e camadas de proteção que reduzem as chances de vazamento de dados. Além disso, é essencial que a consulta ocorra de acordo com o sigilo médico.

No que se refere à qualidade do atendimento, o profissional de saúde segue as normas éticas da telemedicina e, caso a consulta online não permita o diagnóstico do quadro, será solicitada uma consulta presencial.

4. Telemedicina e teleconsulta significam a mesma coisa – MITO 

Como visto, a telemedicina refere-se ao uso da tecnologia no atendimento médico não presencial, podendo estar relacionado a consultas, exames, monitoramento etc.

A teleconsulta refere-se apenas às consultas médicas realizadas por intermédio de ferramentas digitais, consistindo em um método que integra o exercício da telemedicina. 

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5. Diferentes profissionais da saúde podem fornecer atendimento a distância – VERDADE 

Apesar de a modalidade de atendimento com médicos ser a mais difundida atualmente, outros profissionais também podem exercer a profissão por intermédio de ferramentas digitais.

Alguns exemplos de serviços de saúde que podem ser realizados a distância incluem psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e educadores físicos. Nesses casos, no entanto, utiliza-se o termo “telessaúde”.

6. Atendimentos online precisam ser via planos de saúde – MITO 

Devido à infraestrutura de tecnologia, plataforma etc., necessárias à realização dos atendimentos médicos a distância, muitas pessoas acreditam que precisam recorrer aos planos de saúde para ter acesso ao serviço.

No entanto, houve uma rápida difusão dos atendimentos de saúde em decorrência da pandemia da covid-19, inclusive com disponibilidade em algumas prefeituras e também por médicos particulares.

Portanto, a telemedicina inclui diferentes usos da tecnologia na saúde, como o software de voz para laudo, a telerradiologia, cirurgias robóticas e outros. Trata-se, assim, de uma área com grande potencial de expansão nos próximos anos.

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