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Laser revoluciona as cirurgias oculares: Avanço nos últimos 10 anos é promissor

Graças aos avanços tecnológicos, os tratamentos para doenças oculares têm sido cada vez mais seguros e gerado ótimos resultados. De acordo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o número de cirurgia de catarata dobrou nos últimos 10 anos.

Somente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2019, foram realizados 601 procedimentos cirúrgicos para corrigir perda de transparência do cristalino contra 302 mil em 2009.

Diante desses dados, é importante considerar os benefícios das novas tecnologias para as cirurgias oculares e, principalmente para a qualidade de vida população. A seguir, você conhecerá de que forma esses avanços interferem na saúde da sua visão.

Inovação tecnológica do diagnóstico à cirurgia

A primeira área da medicina a utilizar o laser, conceito criado por Albert Einstein, em procedimentos cirúrgicos foi a oftalmologia. Esse tipo de técnica está entre as principais opções dos especialistas em cirurgia ocular mais conceituados do mundo.

Uma das vantagens do laser é sua rapidez e segurança. Atualmente, existem equipamentos no mercado que criam pulsos mil vezes mais rápidos em relação aos primeiros que foram construídos.

Dependendo da cirurgia, a aplicação dessa técnica pode durar, aproximadamente, 30 segundos. Além disso, a precisão é outro atributo decorrente dos avanços tecnológicos. Hoje, é possível corrigir erros de refração e ajustar olho em centésimos de milímetros.

A rápida recuperação também se deve à evolução tecnológica. Uma pessoa que amanhece com um problema ocular pode chegar ao final do dia enxergando perfeitamente.

Cirurgias oculares a laser mais utilizadas nos últimos tempos

O objetivo das cirurgias oculares a laser é remodelar a córnea. Basicamente, o ponto focal da luz é modificado para que os olhos possam ser capazes de enxergar perfeitamente.

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O laser nada mais é do que um feixe de luz ultravioleta que remove uma pequena quantidade de tecido de sua face anterior. A sofisticação dessa técnica consiste na possibilidade de programar o equipamento com mais precisão.

De acordo com os dados do paciente e o perfil da anormalidade que se deseja corrigir, podemos usar diferentes métodos cirúrgicos. No caso de procedimentos refrativos, os principais tipos são os seguintes:

Lasik

Essa técnica é indicada para corrigir astigmatismo, hipermetropia, miopia e em alguns casos de presbiopia. É realizado um pequeno corte na camada anterior da córnea para que o laser seja aplicado internamente.

O procedimento é realizado com anestesia tópica com uso de colírios. Ele dura, aproximadamente, 15 minutos e o paciente liberado no mesmo dia.  O pós-operatório não costuma causar grandes desconfortos e a recuperação visual é rápida.

É possível, por meio do Lasik, corrigir 6 graus de hipermetropia, 4 de astigmatismo e até 12 graus de miopia. Em algumas horas após a cirurgia, o paciente já começa a enxergar melhor.

PRK

Nesse método, a correção do grau se dá por meio da aplicação do laser na superfície da córnea. No pré-operatório, é aplicado um colírio anestesiante. A cirurgia dura, aproximadamente, 10 minutos.

Durante o procedimento, o médico oftalmologista remove uma pequena camada de tecido da córnea e, em seguida, aplica o laser. O pós-operatório é um pouco mais extenso em comparação ao método Lasik.

Smile

Entre os métodos mencionados neste artigo, o Smile é o mais moderno. Um de seus benefícios é o fato de ele ser menos invasivo. De forma simples, a cirurgia ocular é feita em uma única etapa e com apenas um tipo de laser.

Ao contrário do que ocorre nos outros procedimentos, não há cortes. Isso minimiza alterações na córnea e a incidência de olho seco. Além disso, a recuperação é muito mais rápida, o que reduz os riscos de infecções, por exemplo.

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Alta tecnologia em cirurgia de catarata

A cirurgia da catarata, que antes era realizada com incisões feitas pelo bisturi, também contou com o avanço tecnológico. Ela pode ser feita por meio de uma técnica chamada de Femtosegundo Laser.

Uma de suas vantagens é que ela pode ser realizada com rapidez e precisão. Depois da anestesia tópica, o paciente é direcionado para uma sala onde é realizado o mapeamento digital do globo ocular.

Essa etapa consiste na leitura de onde o laser será aplicado. Depois, a programação da cirurgia é introduzida no laser, que faz a abertura da região anterior do cristalino e rompe as estruturas da catarata para que seja possível inserir a lente intraocular.

Em um futuro breve, tudo indica que as cirurgias oculares poderão ser completamente feitas por inteligência artificial ou por meio da robótica. Nós também podemos esperar pelo aperfeiçoamento de técnicas de tratamento de doenças degenerativas.

Maria Gabriela Ortiz

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