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Osteopatia aplicada à obstetrícia

Com a gestação, as mulheres passam por muitas alterações anatômicas e fisiológicas. Se o corpo não estiver bem equilibrado, pode sofrer – mais ou menos – perante essas adaptações. E como o acompanhamento com osteopata durante a gestão traz benefícios a mãe e ao bebê??? Os sintomas de gravidez são “normais ou naturais”??

Náuseas, vômitos, dores lombar e pélvica, retenção de líquido e dificuldade respiratória são algumas das queixas mais comuns entre as gestantes, mas segundo o osteopata D.O. Fábio Bastos, esses sintomas não devem ser tidos como naturais da gravidez, mas sim como resultado de desequilíbrios do corpo, já que várias gestantes não apresentam quaisquer tipos de sintomas.

E como a osteopatia pode auxiliar nestes sintomas??

Nesse sentido, a osteopatia obstétrica pode ser uma grande aliada. “É uma forma de trabalho que aborda, principalmente, o bem-estar da mãe e do bebê”, esclarece. Membro do Registro Brasileiro dos Osteopatas, Fábio é doutor em patologia pela UEL, docente do IDOT e especialista em Terapia CranioSacral em pediatria pelo Upledger Institute.

Segundo o especialista, o tratamento parte da premissa de fazer com que a mãe entenda que tudo que ela experimenta em termos de meio-ambiente é transmitido ao feto, que pode vir a sofrer. “Durante a gravidez, a mulher lida com cargas hormonais muito grande. A osteopatia mostra para ela como transmitir tranquilidade ao bebê por meio de uma simples conversa”.

A osteopatia também auxilia no trabalho de parto, com técnicas específicas, mais sutis, que estimulam a contração, auxiliando tanto as mulheres que optam pelo parto normal quanto as que preferem a cesariana. Dr. Fábio Bastos lembra que o nascimento por cesárea vai contra a natureza, uma vez que a criança é trazida ao mundo ‘fora de seu tempo’. No entanto, esse sofrimento pela ‘surpresa’ pode ser minimizado. “A maioria das dores/desequilíbrios é resultado desta surpresa. Por isso oriento a mãe a antecipar o que está acontecendo, conversando com o bebê”, ressalta.

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Segundo Dr. Fábio, é importante distinguir bem se o tratamento é voltado à mãe ou ao feto. “São situações sutis que fazem com que todo o acompanhamento traga benefícios à gestante e ao bebê”. O acompanhamento com osteopata, segundo o especialista, é indicado durante todo o processo gestacional, com sessões mensais. Ele lembra que, nos EUA e Europa, é de praxe a presença de um osteopata na sala de parto e, muitas vezes, a criança passa pelo profissional de osteopatia antes mesmo de passar pelo pediatra, para que se possa corrigir os desequilíbrios existentes.

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