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Por que consultar um osteopata para seu filho?

Como você leu no nosso texto anterior, “Desmistificando a osteopatia” você pode conhecer e entender melhor o que é a osteopatia. E agora, a osteopatia é só para adultos? Por que consultar um osteopata para seu filho?? O que é osteopatia pediátrica?

A osteopatia especializada em pediatria é baseada na interação entre medicina convencional e medicina complementar. Os problemas de saúde que surgem ao nascimento e nos primeiros anos de vida poderão influenciar o desenvolvimento da criança e a saúde do adulto.

O que pode ser considerado o “primeiro trauma” de uma criança?

O parto pode ser considerado como o “primeiro trauma”, particularmente quando muito longo, muito rápido ou instrumentalizado com ventosas ou fórceps (apesar de muitas vezes serem medidas emergenciais). Muitos bebês podem apresentar torcicolos congênitos, transtornos digestivos (por ex.: refluxo), plagiocefalias (síndrome de cabeça plana), problemas de sono, entre outros desequilíbrios.

Quando você ouvir que o recém nascido não dorme bem, ou tem regurgitação, ou chora muito, e que isso é normal… desconfie! Questione por que muitos bebês não apresentam isso. O normal é chorar para mamar ou se está sentindo-se ameaçado e com medo.

Estes transtornos de saúde e do cotidiano podem estar relacionados à uma má posição do feto no útero, às manobras durante o parto e muitas vezes pelas sensações que os pais passaram para o bebê durante a gestação.

No momento do nascimento, o recém-nascido é submetido a diversas tensões, no crânio, na coluna vertebral e nos membros, mesmo no parto que acontece normalmente.

Durante o parto, o crânio do bebê suporta as contrações uterinas. Na passagem pela pelve da mãe, o crânio, muito maleável, vai se moldar para passar pelo canal de parto. Estas diferentes pressões são úteis e necessárias ao bom desenvolvimento do crânio do bebê. Porém quando em excesso podem provocar diferentes deformações e consequentemente algumas disfunções, pois muitos nervos passam por orifícios (forames) existentes dentro do crânio e podem sofrer compressões (via membranas).

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E como a osteopatia atua nestes casos?

A atuação da osteopatia na pediatria é feita por meio de técnicas de mobilizações específicas e suaves, muito diferente do tratamento para adultos. Permite o equilíbrio das tensões, com ênfase nos diferentes tecidos (ossos, articulações, tendões, músculos, fáscias, órgãos) e sobretudo no sistema nervoso autônomo, o qual controla a maior parte das funções internas do corpo.

Quando consultar um osteopata para seu filho??

Alguns sinais podem ser percebidos pelos pais, para tomarem a decisão em consultar um osteopata para seu filho.

Durante o parto

  • Ausência do início espontâneo do trabalho de parto (como se ele não quisesse nascer, ou não fosse seu momento);
  • Parto longo e difícil;
  • Parto prematuro;
  • Gravidez múltipla;
  • Parto cesárea, devido a necessária compressão do abdome pelo obstetra para baixar o bebê;
  • Utilização de ventosas ou fórceps;

No bebê

  • Dormir pouco ou mal, agitação e/ou nervosismo. Troca do dia pela noite;
  • Torcicolo congênito;
  • Plagiocefalia: “síndrome de cabeça plana”;
  • Assimetria do crânio e da face;
  • Transtornos digestivos: regurgitações (refluxo), cólicas, gases, diarréia, obstipação, vômitos sistemáticos pós mamadas e dificuldade para engolir;
  • Dificuldade de sucção na amamentação;
  • Transtornos crônicos: otites, obstrução do canal lacrimal;
  • Bebê que fica tenso, rígido sem causa aparente, ou fica sistematicamente se contorcendo;
  • Não gosta que toque a cabeça, a coluna cervical e outras partes do corpo;
  • Chora cada vez que se toca a base do crânio;
  • Problemas respiratórios: bronquite, asma, pneumonia, respiração difícil ou ruidosa;
  • Alergias e dermatites;
  • Sonolência diurna mesmo com bom sono noturno;
  • Necessidade contínua do balanço no colo para confortá-lo, ou não dorme sem isto;
  • Atraso no desenvolvimento: físico ou cognitivo.

Na criança

  • Resfriado, otite, rinites de repetição;
  • Alergias e dermatites;
  • Escoliose;
  • Assimetria a nível dos olhos;
  • Hiperatividade e déficit de atenção;
  • Problemas na dentição;
  • Osso do palato muito alto ou muito baixo;
  • Uso de aparelho ortodôntico;
  • Problemas oculares e/ou uso de óculos.
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Conclusão

Quanto mais precoce o tratamento do bebê e da criança, antes que se forme a ossificação intra-craniana, maior a possibilidade de intervir, aumentando a eficácia do tratamento; cujos resultados podem ser vistos nas primeiras sessões. O osteopata para seu filho pode estar presente já na sala de parto, para fazer as primeiras manipulações. Isso já acontece em alguns países como Estados Unidos, França, Itália, entre outros.

Ressalta-se que o tratamento osteopático não substitui consultas ao médico especialista em pediatria tampouco à medicação, quando realmente necessária.

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