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Remédio pra criança é com seringa, mesmo via oral

Seu filho está doente e aquele xarope não vem com medidor nenhum. O médico receitou duas colheres de sopa do medicamento. Quando você abre o gaveteiro para pegar a colher, se depara com vários tamanhos e todas elas você já utilizou para tomar sopa alguma vez. Quem já não teve a dúvida de qual o tamanho da colher que é para ser usada para tomar remédio?

O problema é que para alguns medicamentos, a dosagem é extremamente importante e a mínima diferença entre o tamanho das colheres ou outros recipientes que você usa pode causar um problema sério de intoxicação quando em dose excessiva ou não fazer efeito quando a dose é menor do que a necessária.

Remédio é com seringa, mesmo via oral. Esta é a melhor forma de saber que a dosagem está correta. Nos Estados Unidos já é lei, mas no Brasil ainda é uma recomendação

A reportagem do UOL da Thamires Andrade tratou o assunto, e nós vamos resumir aqui para você.

A receita médica já deve constar a dosagem certa e a frequência

Nem todos os médicos são acostumados a passar a dosagem em ml (mililitros), alguns ainda prescrevem em colheres ou outros recipientes.

Então no momento da consulta, se não estiver presente na receita, pergunte para seu médico a medida em ml. Vale também perguntar se o medicamento já vem com seringa ou recipiente de dosagem e se a dose do remédio é extremamente importante.

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Além disso, os médicos devem explicar certinho como o medicamento deve ser tomado, e também sua frequência.

Anote ai para perguntar ao seu médico: Medida em ml, frequência e como o remédio deve ser tomado.

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Qual seringa devo usar?

Como remédio é com seringa, mesmo via oral, você deve procurar a seringa certa para administrar os medicamentos. Alguns remédios já vêm com medidor graduado, enquanto outros não. E ainda alguns tem o medidor, mas é pouco preciso, fácil de errar a dosagem.

Além disso podem causar ferimentos na boca das crianças por uma batida, por exemplo, além de ser mais fácil de derrubar ou cuspir parte do medicamento.

A melhor e mais fácil maneira de administrar medicamentos para as crianças é com a seringa. Na dúvida, tenha sempre em casa uma seringa graduada em ml (mililitros).

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É muito importante que a seringa seja aprovada pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), assim você tem certeza que não está comprando gato por lebre.

Quando são aprovados, os produtos possuem as marcas abaixo. Ou ainda pode estar descrito na embalagem. Pergunte para o seu farmacêutico de confiança.

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Estas marcas devem estar na embalagem das seringas adequadas.

Como dar o remédio com a seringa

Não tem segredo. Você irá utilizar a seringa apenas (sem agulha) e irá encher com o remédio até a dosagem prescrita pelo médico.

Lembre-se de lavar suas mãos antes e depois do procedimento para evitar contaminação.

Coloque no canto da boca da criança e pressione o embolo aos poucos para não provocar engasgo.

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Utilizar seringa graduada em ml (mililitros), colocar no canto da boca da criança e apertar aos poucos para evitar engasgos.

É um método simples e muito seguro de administrar os medicamentos.

Alguns sintomas de superdosagem

Fique atento se seu filho estiver tomando algum medicamento a apresentar os sintomas: Vômitos, dores abdominais intensas, dificuldade para respirar, suor excessivo, perda de consciência e diarreia.

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E ainda em alguns casos podem aparecer feridas na boca, na língua ou no tudo digestivo.

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Em caso de superdosagem o que fazer?

Caso você repare alguns dos sintomas descritos, você deve legar a criança imediatamente ao hospital. No máximo passe um pouco de água ou leite nas feridas na boca ou língua, nada mais.

Leve junto a embalagem do remédio que está sendo tomado, mesmo se for mais de um, assim fica mais fácil para os médicos identificarem a superdosagem.

No hospital a criança ficará internada e passará ou por uma lavagem estomacal ou irá tomar um medicamento que anula o efeito do remédio que ela está tomando, por isso é importante levar a embalagem.

Quanto mais rápido identificado, mais fácil é o tratamento. Por isso corra para o hospital assim que os sintomas aparecerem e não tente soluções caseiras.

Confira a matéria completa no UOL com a Thamires Andrade.

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